Vagna Abbas

DESEJO,levar ao maior número de pessoas o conhecimento, dor,revolta e omissão do Gov.o Brasileiro e Libanês.O sequestro de meus filhos.Retirados ilegalmente do Brasil e levados ao Líbano, mantidos lá até hj. Há quase 10 anos nada sei sobre eles, onde moram? Anos de tortura mental,dor,gasto emocional. Se estudam...se estão vivos ...absolutamente nada...só me restou lágrimas , ângustias ,desilusões , medo , gasto...Não sei mais o que fazer...apenas confio em Deus.

29 outubro, 2006

Quando Nos Conhecemos

Era um sábado de verão, dia 31 de janeiro de 1993...

Eu havia acabado de sair da igreja, com a minha amiga Eli. Nós duas estávamos descendo a rua principal da cidade de Ibitinga, quando fomos abordadas por dois homens em uma “picape” azul: eram o Atef e seu amigo, Fatus, que sempre estava junto com ele. Fatus era um amigo de sempre, também morador da minha cidade. Eles nos convidaram para tomar um refrigerante e acabamos marcando um encontro para mais tarde. Só que a minha amiga Eli me “deixou na mão” e acabei indo ao encontro deles levando a minha irmã, Vanessa. Mas ela não quis ficar muito tempo conosco. Na época, a Vanessa tinha apenas 13 anos de idade e, então, levei-a para casa e voltei. Aproveitei pra trocar de roupa e, quando voltei, estava com uma bermudinha de seda preta e uma blusinha do mesmo tecido com alcinhas de correntes douradas. Eu estava bronzeada, pois havia acabado de chegar de uma temporada na praia.

Atef era muito simpático, com um sorriso lindo, bem apessoado, magro, elegante, mais para alto... muito atraente. Ele ficou interessado em mim e reconheceu o perfume que eu usava: “poison”... Ficamos totalmente envolvidos. O seu amigo ficou meio como um “peixe-fora-d´água”, tanto que decidiu ir embora - desde que eu me comprometesse a depois levar o Atef para casa. Eu concordei na hora! Então, eu e o Atef fomos a uma danceteria que só toca música “country” e onde as pessoas se vestem a caráter, com roupas também nesse estilo. Conversamos sobre vários assuntos: trabalho, carros antigos, nossos relacionamentos... E também, é claro, dançamos... No momento em que dançávamos, pude sentir a sua respiração. Ele era um pouco desajeitado e tímido, principalmente quando estávamos a sós. Mas, naquele momento, na hora da dança, ele beijou a minha boca de um modo bem suave... Foi um beijo meigo e gostoso... E o seu abraço foi tão aconchegante que nem senti vontade de soltá-lo mais... rsrsrs. Ele tinha um cheirinho muito gostoso, demonstrava alegria ao falar e percebi que estava feliz... Mas ele precisava ir embora, pois já era tarde, quase madrugada...

Então, fui levá-lo para a fazenda onde ele morava. Achei muito engraçado, pois - quando chegamos lá - nos despedimos e eu fiquei vendo-o seguir para abrir a porta da sede da fazenda... De repente, ele voltou correndo!!! E me pediu pra ir lá abrir a porta para ele, pois havia uma lagartixa bem na porta e ele tem verdadeiro PAVOR de lagartixa!!! rsrsrs... (Aliás, hoje, um dos meus sonhos é enviar uma caixa “cheinha” de lagartixas pra ele como forma de vingança...). Voltei para casa rindo muito. COMO PODE O MEU "HERÓI" ter medo de uma inofensiva lagartixa??? rsrsrs... Mas ele tinha e, ainda por cima, teve coragem para confessar o seu medo para uma mulher, a sua nova paquera, que ele acabara de conhecer... Neste primeiro dia, achei-o medroso demais... rsrsrs.

Na despedida, ele me deu o número do seu telefone, mas (como tive que sair do carro para salvá-lo da lagartixa) acabei perdendo o papel onde havia anotado... E fiquei com vergonha de pedir novamente o número para o seu amigo Fatus...



1 Comentários:

  • At 5:18 PM, Anonymous Anônimo said…

    Ridículo a historinha de amor que acabei de ler dessa "MAE DESESPERADA" pela perda de seus filhos! Ela deveria ter vontade de mandar-lhe uma carta bomba e nao uma caixinha cheia de lagartixinhas inofensívas.
    A impressão que tenho é que está saudosa do infeliz e não dos filhos!!!!!!!!!!!

     

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