introdução / continuação
São perguntas que me acompanham dia e noite, poucas respostas tenho, até mesmo dos fax que passo ao meu advogado no Libano. A ausência de respostas tornou-se uma constante em minha vida. Agradeço a Deus por ter me dado um espírito manso e ter me livrado de um derrame ou infarto.
Com este espírito, decidi ter a vida toda para buscar minhas respostas e resgastar os meus filhos. E quem sabe, com a ajuda de Deus, poder ajudar outras mães ou pais que tiveram a mesma desgraça, por terem amado a pessoa errada. A dor de estar sem os meus filhos aumenta por eu ter sido enganada, traída, roubada e fortemente agredida pelo homem que deveria ter protegido nossa família.
Não morri, portanto meus filhos não podem continuar órfãos. Tenho a esperança em meu coração - que aumenta a cada dia - de resgastá-los. Para isso, não me canso de ter idéias, arrumar estratégias, abordar autoridades políticas para clamar justiça a mim e aos meus filhos...
Tudo que sei sobre libaneses e muçulmanos é o que vi na família de meu ex-marido, como é de se prever no meu caso, que eu tenha uma impressão negativa e sentimental. Meu entendimento de justiça é que ela é a todos independente de raça ou religião. Meu ex-marido não é religioso, sempre dizia que religião mantém as pessoas pobres e ele queria ser rico. Sei também que na religião muçulmana é pecado tirar um bebê, que ainda esteja em fase de amamentação, da sua mamãe. Hamze mamava no peito... Meu ex-marido usa a religião por hipocrisia e conveniência. Que Deus o repreenda no momento certo. Apesar de desapontada com a justiça, entrei na faculdade de direito.
Com este espírito, decidi ter a vida toda para buscar minhas respostas e resgastar os meus filhos. E quem sabe, com a ajuda de Deus, poder ajudar outras mães ou pais que tiveram a mesma desgraça, por terem amado a pessoa errada. A dor de estar sem os meus filhos aumenta por eu ter sido enganada, traída, roubada e fortemente agredida pelo homem que deveria ter protegido nossa família.
Não morri, portanto meus filhos não podem continuar órfãos. Tenho a esperança em meu coração - que aumenta a cada dia - de resgastá-los. Para isso, não me canso de ter idéias, arrumar estratégias, abordar autoridades políticas para clamar justiça a mim e aos meus filhos...
Tudo que sei sobre libaneses e muçulmanos é o que vi na família de meu ex-marido, como é de se prever no meu caso, que eu tenha uma impressão negativa e sentimental. Meu entendimento de justiça é que ela é a todos independente de raça ou religião. Meu ex-marido não é religioso, sempre dizia que religião mantém as pessoas pobres e ele queria ser rico. Sei também que na religião muçulmana é pecado tirar um bebê, que ainda esteja em fase de amamentação, da sua mamãe. Hamze mamava no peito... Meu ex-marido usa a religião por hipocrisia e conveniência. Que Deus o repreenda no momento certo. Apesar de desapontada com a justiça, entrei na faculdade de direito.
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